De passo a passo, de vento em vento, de amor em amor, e sobretudo do cansaço ao cansaço. Tristeza, que vem quando a lua de brincadeira ou de sacanagem, me faz despedir da rua. Tristeza infinita, que destrói o coração do poeta, que leva o poeta ao chão sob a água, sobre a terra e até os céus. Tristeza ignóbil, versátil na sua grande mentira, brincando com a vida da gente, mesmo quando a gente brinca com a vida dos outros. Tristeza infinita, daquelas que consomem a maior parte do coração de alguém. Que nos torna fechados para tudo aquilo que é amor. Eis a maldita tristeza, que deposita nos ombros da gente, alguma coisa com um pouco de solidão. Eis a tristeza infinita, que nos mata um dia após o outro e nos faz desistir da alegria. Maldita tristeza.por

Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto é um renomado advogado com vinte e cinco anos de atuação na área criminal. Ele adora defender seu semelhante e, além dessa bonita profissão, gosta de escrever crônicas nos momentos de lazer. Ele é casado com a rioesperense Drª Sara Miranda, reside na maravilhosa cidade de Rio Espera e é colunista em nosso portal de notícias.