Colunista - Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto

MEU TIO QUE ESCREVIA E JOGAVA FUTEBOL

Por Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto

10/08/2017

Estou morando na terra do Brasil; principalmente nasci por estas bandas brasileiras. Fosse em tempos idos eu teria que não abrir o bico. Mas qual de nós suporta o bico do pé; ou como queiram, a ponta do pé em uma bola? Que seja uma bola de meia, de papel bem amassado, de couro ou das mais hodiernas. As últimas, melhor todas elas, quando partem em viagem na direção do gol; seja do handebol, do hóquei e principalmente do futebol, fazem flutuar o espírito de 90 milhões, hoje 180 milhões de brasileiros. Eis o escoradouro e o condimento das almas de tão sofrido povo.

Premidos, liquidados, 180 milhões vislumbram atônitos a história da terra de boas criaturas. Assim, o paradoxo entre o bem e o mal; que já nasce em nossos corações de meninos e meninas, fazem predominar o bem; é a bola no chão, no ar, pelas laterais e dentro das redes. Deus na sua infinita sabedoria, outrossim, concedeu à bola de futebol o livre-arbítrio, aquela faculdade da vontade para se determinar. Não raras as vezes ela é useira e vezeira em desfilar sobre a linha do gol. É o alívio de uns e o desespero violento de outros tantos.

Há! O futebol, paixão que não aceita anagramas, que se joga na terra mais pobre, na grama requintada. Deixemos o rancor de lado e que possamos nos unir cada vez mais em torno dele. Não se cuida de pão e circo tanto quanto desejam as exterioridades antipáticas dos chato de galochas, dessas pessoas muito maçadoras. Estamos felizes contigo futebol amigo. Lhe participo que Deus te criou para nosso deleite, prazer suave e prolongado.

 

Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto é um renomado advogado com vinte e cinco anos de atuação na área criminal. Ele adora defender seu semelhante e, além dessa bonita profissão, gosta de escrever crônicas nos momentos de lazer. Ele é casado com a rioesperense Drª Sara Miranda, reside na maravilhosa cidade de Rio Espera e é colunista em nosso portal de notícias.