Por Emanuel Tadeu
14/10/2018
Sim, Eis me aqui!
O verbo, então, encarnou.
Deus desceu das alturas
Fez-se pequeno em ternura.
Habitou ventre humano
De Deus à criatura
Foi no singelo recolhimento
Que Deus pôs seu fiel rebento.
Humildes devemos nos fazer
A Maria sempre imitar
Para Deus é realmente grande
Quem no silêncio habitar.
Em outubro de 1717
Para o jantar de um conde
Foi escolhido três simples pescadores
Pobres, nem reconhecidos pelo nome.
Um dia todo no rio e nada pescaram
No final da tarde encontram algo
Era uma imagem de uma santa de barro
O milagre então começou, a rede transbordou.
Virgem negra de ternura
Pobre mãe ensina pura
Que o valor maior está nas obras
De amor das criaturas
Aparecida, Senhora querida,
Mãe do povo brasileiro.
Ajuda o nosso Brasil
Quando o insucesso se torna certeiro
Nossa mãe Aparecida,
Queremos hoje te homenagear
Trazemos coroa e manto
Para em tua fronte depositar
Salve Mãe brasileira,
De tantos milagres dispensadora
Só consagrando nossa vida
Para agradecer a Mãe,
A grande Corredentora.
Emanuel Tadeu é um poeta, neste instante do existir, buscando no simples o extraordinário que se manifesta. Natural da pequena Rio Espera, de uma singela família. É Seminarista da Arquidiocese de Mariana e Bacharel em filosofia pela Faculdade Dom Luciano Mendes.