08/04/2019
Está marcada para o dia 16 de abril, a sessão do Tribunal do Júri onde julgará Caíque Lucas Campos de Miranda, suspeito de matar a namorada Tatiane Kátia Gomes que estava grávida de cinco meses. O crime aconteceu na casa de Caíque em Rio Espera.
O Juri será realizado às 09h no Fórum da Comarca de Conselheiro Lafaiete, cidade onde Caíque está preso. Dias após o crime Caíque se entregou à Polícia, foi ouvido pelos investigadores do caso e encaminhado para o sistema prisional devido a um mandado de prisão temporário que foi expedido contra ele.
Ele é indiciado pelo crime de homicídio quadruplamente qualificado sendo uma dessas qualificadoras o Feminicídio, bem como o aborto provocado por terceiro. Se condenado poderá pegar uma pena de 12 a 30 anos de reclusão.
Relembre o caso
O crime abalou a cidade de Rio Espera e região. De acordo com o boletim de ocorrências, os pais da vítima que são da cidade de Lamim deram falta da filha e foram até o quartel da PM em Rio Espera. Eles informaram aos militares de plantão que a filha havia saído para encontrar com o seu namorado, mas não retornou como de costume. E na tentativa de localizá-la, eles foram até a residência do namorado na localidade do “Sítio dos Amantes” em Rio Espera, na estrada sentido a cidade de Cipotânea, e avistaram a filha sob uma cama, mas ela não atendia aos chamados. Pensando na filha ter passado mal, eles voltaram até o quartel para pedir ajuda.
Os policiais então foram até o local acompanhados dos pais da garota e arrombaram as portas da cozinha e do quarto para prestar socorro, mas o corpo da jovem já apresentava rigidez e com sinais de estrangulamento. Uma equipe do SAMU compareceu ao local e constatou o óbito. Ao lado do corpo de Tatiane os militares encontraram um bilhete com os dizeres: "o filho não é meu”.
Amigos e familiares da jovem laminense já organizaram carreatas como forma de manifestação ao ocorrido e para prestar uma homenagem à jovem.
De acordo com Silmara Cássia Gomes, irmã de Tatiane, a família espera que a justiça seja feita: “Queremos justiça, pois é tão grande a dor que sentimos por ter perdido Tatiane que era exemplo de simpatia, amizade e carinho com todos à sua volta. Foi um ato covarde que tirou a vida da minha irmã que daria a luz a minha sobrinha que já era tão querida e esperada pela família toda”, concluiu Silmara.
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