12/06/2019
De acordo com o Programa das Nações Unidas para Assentamentos Humanos (ONU-Habitat), por ano, são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de lixo no mundo. Esse é um dado alarmante que precisa de atenção, uma vez que prejudica a natureza, a saúde pública e põe em risco o futuro do planeta.
Uma das formas de minimizar esse problema é por meio da reciclagem, ou seja, transformar materiais usados, como plásticos, vidros, papéis e metais, em algo novo que pode ser reaproveitado.
Diante disso, a Legião da Boa Vontade (LBV), por intermédio de um projeto intitulado “Pintando a vida”, abordou o tema com os idosos atendidos pelo Vida Plena trazendo o desafio de diminuir a produção de lixo de cada um.
O projeto teve quatro etapas: a primeira foi de conscientização, expondo o tempo de vida de objetos que utilizamos diariamente. Na segunda, foram feitas dinâmicas de cooperação, mostrando para os atendidos que juntos podemos ajudar a natureza. Posteriormente, foi debatido sobre a reeducação dos nossos hábitos quanto a reciclagem e consumo consciente, para enfim, encerrar com uma Feira de Ideias, colocando o aprendizado em prática por meio da produção de artesanatos recicláveis.
Alguns dos trabalhos feitos pelos idosos do programa Vida Plena, da LBV. Tudo feito com muita cor, alegria e capricho.
A atendida Elbe Maria Alecrim, de 74 anos, conta o que produziu com um sorriso estampado no rosto: “A partir de rolos de papel higiênico que eu forrei com canudinhos, eu decorei e fiz um porta-treco.
Quem também fez questão de destacar o artesanato reciclável foi a atendida Fátima Terezinha, de 65 anos, que contou: “Eu tirei o tecido da sombrinha, recortei para formar um retângulo, usei uma máquina de costura e fiz uma bolsa impermeável muito boa que não molha”.
A senhora Maria Frade, de 79 anos, estava toda orgulhosa do seu trabalho e contou aos visitantes sobre a feitura do artesanato e quais materiais recicláveis usou.
A educadora social responsável pela atividade, Janaína Beatriz, enfatizou que o aprendizado é importante para o meio ambiente, mas também ajuda os idosos em outros quesitos: “o entusiasmo, a coordenação motora e a autoestima. No momento que eles estão ali fazendo a atividade começam a se interagir, contam casos, dão gargalhadas e ajudam o outro. Começam a ter uma autoconfiança, [se sentem úteis] e falam ‘eu consigo fazer a diferença”, ressaltou.
Fotos: Viviane de Oliveira
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