Cultura

FLIC teve bate-papos, lançamentos de livros e de biblioteca

26/11/2016

De 26 de outubro a 24 de novembro foi realizada a 3ª Festa Literária de Congonhas (FLIC). A programação diversificada contou com a presença de escritores consagrados e de novos nomes da literatura, lançamento de livros, rodas de leitura, contação de histórias, palestras, exposições, atividades nas escolas e com a inauguração da Biblioteca do Museu. A edição 2016 da Festa, com o tema "A Narrativa e a Cidade", foi promovida pelo Governo de Congonhas, por meio da Secretaria de Educação em parceria com o Museu de Congonhas.

Além da parceria com o Museu, outras novidades tornaram esta edição ainda mais especial,comoa extensão da programação, que antes era realizado em 3 dias; a escolha, por meio de concurso cultural do mascote da FLIC realizado através da página do Facebook da Biblioteca Pública Djalma Andrade, que recebeu o nome de "Bibliolino", sugerido pelo internautaSócrates Resende; e a inauguração de um local referência nas pesquisas sobre Congonhas, a Biblioteca do Museu.

“Nós realizamos a FLIC desde 2014 para incentivar o hábito da leitura na população. Na programação nos preocupamos em trazer autores renomados e em valorizar os escritores da nossa cidade, sempre pensando em incentivar a leitura, a produção literária e a cultura. Este ano, com a parceria do Museu, conseguimos agregar este objetivo com a valorização do nosso patrimônio material e imaterial. E o resultado foi excelente!”, afirmou Maria Aparecida Rezende, Secretária Municipal de Educação.

 

Biblioteca do Museu

A inauguração da Biblioteca do Museu coroou o sucesso da 3ª Festa Literária.No local está o acervo elaborado pelo pesquisador Fabio França, adquirido pela Vale e doado ao Município. Este material é fruto de um trabalho de quatro décadas, em que Fábio França, com a ajuda de especialistas, pesquisou e adquiriu as melhores obras já editadas sobre Arte Barroca, Barroco Mineiro, Aleijadinho, religiosidade, devoção e história, além de periódicos diversos e hemeroteca.

A Biblioteca do Museu possui ainda coleções provenientes da UNESCO, IPHAN, acervo memória da Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade, como também acervos das demais bibliotecas das escolas e acervo pertencente à historiadora, especializada em Barroco, Rococó e Aleijadinho, Myriam Andrade Ribeiro de Oliveira.

“O local é voltado para o público especializado, mas está aberto para todos. Inclusive um dos objetivos é abrir este espaço para estudantes pesquisarem, criando nos alunos do Município a vontade de conhecer mais nossa história e, quem sabe, futuramente se tornarem historiadores e pesquisadores. Agora estamos montando um banco de dados deste acervo que, em breve, estará online”, explica Margarida Ferreira, responsável pela unidade.

Esta Bibliotecaé a 36ª em funcionamento em Congonhas - somando-se as 32 unidades das escolas municipal, as duas comunitárias e a Biblioteca Pública Municipal Djalma Andrade.

“Esse material é um legado deixado pra gente. São fontes primarias da história da arte, do barroco e da cidade que vão alimentar um acervo difícil de ser encontrado (em Congonhas e qualquer outro lugar). Tantos os estudantes, quanto nos profissionais e pesquisadores estaremos muito bem servidos com esse material”, afirmou Fernando Barbosa Alexandre, professor de Artes do IFMG.

Serviço

A Biblioteca funcionará terças, quintas e sextas, de 9h às 17h e quartas de 13h às 21h, e não funcionará aos sábados e domingos. Os usuários interessados em realizar pesquisas deverão fazer agendamento.