Peça infantil sobre violência sexual que irá percorrer escolas municipais de Congonhas terá calendário readequado devido à pandemia.
18/05/2020
O Instituto Cultural Profetas em Arte (Profarte) foi contemplado, no final de 2019, no programa “Valorizar” da mineradora Vale, com o espetáculo teatral infantil “Não Me Toca Seu Boboca”. A peça trata, de forma lúdica, do delicado assunto da violência sexual na infância.
O tema, que tem o dia 18 de maio, como marca da luta contra tais abusos, este ano ganha destaque, não só por conta da campanha anual, mas também devido ao confinamento já que, segundo o Instituto Cultural Aletria, os casos de violência aumentaram nesse período, justamente porque as crianças estão ficando sozinhas com os abusadores.
A circulação do projeto, que será encenado com toda experiência e irreverência pelos atores do Grupo de Teatro Boca de Cena nas escolas municipais de Congonhas iniciaria este semestre, mas devido a interrupção do calendário escolar como prevenção a disseminação do coronavírus, está programada para acontecer nos meses de outubro e novembro deste ano. As datas serão divulgadas oficialmente quando as instituições escolares retornarem as atividades.
O espetáculo
"Ritoca tem uma história para contar, meio difícil de entender, muito difícil de falar". Tratar do tema abuso sexual infantil não é tarefa fácil! O assunto causa desconforto, mas merece atenção, já que a cada hora, três crianças são vítimas desse tipo de violência.
O espetáculo, baseado no livro homônimo da escritora Andrea Taubman, conta com direção de Wenceslau Coimbra e atuação de Alzira Peixoto, Carla Cruz, Emanuel Coimbra, Heitor Vieira, Lucineia Coimbra, Nayara Coimbra e Regina Bahia.
18 de Maio
O Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes foi instituído pela Lei Federal 9.970/00. Uma conquista que marca a luta pelos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes no país. Este dia foi escolhido porque em 18 de maio de 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Uma menina de apenas 8 anos teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.
Fotos e texto: Janice Miranda
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