Criada por Lei Municipal em 1984, a Comenda “Antônio Francisco Lisboa” constitui de uma medalha dourada, com as armas de Congonhas e um diploma de outorga. Além de perpetuar a memória de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a honraria sintetiza um sentimento comunitário de gratidão da cidade com os agraciados, que contribuíram para o desenvolvimento das atividades artísticas, culturais, educacionais, de preservação do Patrimônio Histórico, aprimoramento dos serviços públicos, pesquisa cientifica, sustentabilidade ambiental e de responsabilidade social.
A entrega da Comenda acontecerá na próxima sexta-feira, 16 de dezembro, às 18h, no Museu de Congonhas.
Serão agraciadas as seguintes personalidades e instituições:
- Célia Maria Corsino – Museóloga e Superintendente do IPHAN-MG.
- Cônego Geraldo Francisco Leocádio – Cônego e Reitor da Basílica do Senhor Bom Jesus.
- Lúcio de Souza Coimbra – Advogado, Educador, Secretário Municipal de Governo e Diretor da Rádio Congonhas.
- Sérgio Rodrigo Reis – Jornalista, Presidente da FUMCULT e Diretor do Museu de Congonhas.
- Marta da Consolação Freitas Bacharel – Pedagoga e Assessora de Coordenação Governamental.
- Antônio Augusto da Silva – Policial Militar Aposentado.
- Antônio Vicente Vieira – Advogado e Professor.
- Francisco Resende Barbosa – Advogado, Professor, Diretor de Teatro e fundador da FUMCULT.
- José Alberto Teixeira Dos Santos – Advogado, Jornalista, Presidente da ACLAC.
- José Eugênio Cordeiro – Promotor de Justiça e Procurador Aposentado do Estado Minas Gerais.
- Maria do Carmo Dias Leite Camelo – Professora, Escritora e Artesã̃.
- Regina Maria Bahia da Fonseca Silva – Atriz do Grupo de Teatro Boca de Cena.
- Grupo De Teatro Dez Pra's Oito – Grupo de Teatro responsável pelas encenações da Semana Santa de Congonhas.
- Lar Comunitário das Operárias de São José – Entidade Mantenedora do Grupo POP da Terceira Idade.
- Rosa De Freitas Rodrigues Pereira – “POST MORTEM”– Professora Aposentada e Vicentina.
Aleijadinho
Aleijadinho é dos mais importantes escultores na época do Brasil Colônia, filho de um arquiteto português e uma escrava. Aleijadinho viveu em Congonhas no período de 1796 a 1805 e deixou na cidade o maior conjunto de arte barroca da América Latina com 64 imagens esculpidas em cedro, seis relicários e 12 profetas em pedra sabão. Em 1985 todo este conjunto foi tombado pela UNESCO e transformado em Patrimônio Mundial.