Cultura

Depois de ser restaurada, Igreja do Rosário em Congonhas volta a receber fiéis e turistas

19/12/2016

Os 78 anos de emancipação política e administrativa da cidade dos Profetas foram comemorados com inaugurações no último sábado, 17 de dezembro.

Após a entrega da nova Alameda das Palmeiras, Prefeitura, Ministério da Cultura e Iphan presentearam os católicos com a entrega do restauro dos elementos artísticos da Igreja de Nossa Senhora do Rosário. A edificação desta igreja é datada do final do século XVII, sendo o templo católico mais antigo do Município, segundo a Arquidiocese de Mariana. As irmandades de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia se uniram para edificar esta Igreja.

A obra, patrocinada com recursos do PAC Cidades Históricas, foi orçada em R$ 904.933,96 pelo Iphan. Antes, a própria Igreja e seus parceiros haviam restaurado o forro e outras partes daquela construção. A Prefeitura teve aprovados pelo Iphan dez projetos elaborados com recursos próprios e agora seguem em execução os restauros na Basílica, Matriz de Nossa Senhora da Conceição e a criação do Parque Natural da Romaria. Outras cinco ações do PAC CH estão previstas para Congonhas.

Na Igreja do Rosário, foram restaurados o Retábulo-Mor, Cimalha da Capela-Mor, Arco-Cruzeiro, Tarja, Cimalha da Nave, Retábulo- Colateral, Púlpito, Forro do Nártex, Pias de Água Benta e Coro, Pintura Geral. Foi feito ainda um novo conjunto de sineira mais condizente com o repertório barroco da época da edificação da Igreja, substituindo a anterior que era de ferro.

Prestigiaram o evento, além da comunidade da região do Rosário, o pároco da Matriz de Nossa Senhora da Conceição, Padre Paulo Barbosa, que realizou o ritual litúrgico de reabertura da Igreja, acompanhado do Frei Benigno da Ordem dos Frades Menores, padre João Ferreira; o prefeito Zelinho; o secretário de Planejamento e coordenador do PAC CH em Congonhas, Antônio Odaque da Silva e sua equipe; a secretária de Obras Rosemary Benedito e equipe; o diretor de Patrimônio Cultural de Congonhas, Luciomar Sebastião de Jesus; outros secretários e servidores municipais; vereadores; a presidente do Iphan Kátia Bogéa; o diretor do PAC das Cidades Históricas Robson de Almeida; a superintendente do IPHAN em Minas Gerais Célia Corsino e a coordenadora do Setor de Cultura da Unesco, Patrícia Reis.

A presidente do Iphan agradeceu à Prefeitura por ter se unido ao órgão e à empresa Cantaria Conservação e Restauro, que executou a obra, pela beleza da Igreja depois de pronta. “Que este lugar de fé, união, tradição seja preservado. A Constituição Brasileira diz que é dever de todos preservar o patrimônio, mas principalmente da sociedade. Que Nossa Senhora nos guie para conseguirmos viabilizar todas as outras obras em execução e as demais previstas para Congonhas”, ressaltou.

Este esforço em prol dos monumentos históricos e o entorno deles proporciona, segundo o IPHAN, valorização dos espaços públicos, de referência simbólica, o que confere aos bens tombados qualidade compatível com a importância do significado deles na vida da cidade.