Aos 95 anos, padre José Luciano Jacques Penido, conhecido como padre Penido, voltou a Congonhas onde viveu na década de 40. Além de ter sido reitor da Basílica, também foi professor no seminário dos padres redentoristas.

Convidado pelo padre Flávio Leonardo da Paróquia de São José, padre Penido visitou o Santuário e o Museu de Congonhas. O diretor de Patrimônio, Luciomar Sebastião de Jesus, e o Secretário Municipal de Comunicação e Eventos, Sérgio Rodrigo Reis, também acompanharam a visitação.

Atualmente, padre Penido vive no Rio de Janeiro e faz parte da Paróquia Santo Afonso. Para ele, estar em Congonhas é reviver suas memórias. "Estou em Congonhas com muita alegria e prazer. É um momento de reviver os tempos em que trabalhei na cidade, com o bom povo de Congonhas e com numerosos romeiros. É um prazer", completou.

Segundo Luciomar, padre Penido é extremamente importante para a história de Congonhas. "Ele é uma das únicas pessoas no Brasil que consegue ler o latim da forma como ele foi escrito, com a métrica e a entonação corretas", completa.

Padre Penido também fundou o Museu do Escravo em um dos anexos da Basílica. O Museu foi transferido em 1977 para Belo Vale, sua cidade natal.