Cultura

Aleijadinho e cores de Congonhas inspiram nova identidade visual da Cidade dos Profetas

23/03/2017

Congonhas lançou nesta semana uma nova identidade visual, mais moderna, inovadora e inspirada no seu maior patrimônio: o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos, considerado pela UNESCO como “Patrimônio Cultural Mundial”. Os principais elementos que a inspiram são a caligrafia de Aleijadinho e as cores presentes no conjunto histórico e na paisagem natural do Município.

A ideia é que esta marca transcenda a Administração Municipal e que possa ser utilizada por toda a cidade, seja pelo comércio, empresas e entidades, reforçando no congonhense o sentimento de pertencimento a esta terra e a este povo, de preservação de sua história e de valorização do que há de diferente, que é o resultado da genialidade do Mestre do Barroco.

O secretário municipal de Comunicação e Eventos e diretor-presidente da Fumcult, Sérgio Rodrigo Reis, explicou como foi elaborada esta nova identidade visual. “Precisávamos de uma marca que pudesse trazer todo esse benefício, esse orgulho pra gente e colocar a cidade no nível que ela realmente tem. A obra de Aleijadinho é o que torna Congonhas diferente. Resolvemos contratar o designer Luis Sardá, que já havia desenvolvido um projeto tão expressivo para o Museu de Congonhas e participado da elaboração da sinalização interpretativa e turística da UNESCO também no Município, para preparar este novo trabalho. Definimos também por estabelecer esse diálogo com a marca que Sardá havia criado para o Museu, igualmente retirada da caligrafia do Aleijadinho. Buscamos em documentos uma assinatura que identificasse Congonhas”.

 

O prefeito Zelinho lembrou no evento de lançamento do projeto como surgiu a cor principal da nova marca de Congonhas: “Ainda em 2012, eu estava voltando do Alto Maranhão, havia um pôr–do-sol maravilhoso, muito forte, típico desta época. Aquele dia me inspirou. O laranja é a cor que ilumina Congonhas. Esta marca é muito importante. Agradeço a todos pelo trabalho desenvolvido”.

Luis Sardá afirma que as demais cores da paleta do logotipo de Congonhas têm como base aquelas usadas por Aleijadinho e outros artistas no Santuário do Senhor Bom Jesus de Matosinhos, que são típicas do Barroco Mineiro, com tons quentes e que também lembram o entardecer da cidade. “Assim criei aplicações com a logomarca para identificar as diversas Secretarias Municipais, material gráfico, campanhas de divulgação, uniformes, veículos, mobiliário urbano e sugestões de brindes. As identidades visuais de Congonhas e do Museu conversam entre si. A caligrafia de Aleijadinho e a paleta de cores da exposição permanente do Museu estão presentes nesta mesma ideia, criando um diálogo entre a cidade e o sítio histórico. Meu desejo é que a imagem criada possa servir para valorização da cidade e de seu patrimônio, que é patrimônio de toda a humanidade”, afirmou Sardá.