Por Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto
02/01/2019
É preciso que sejamos capazes de inventar tudo de novo. Por agora, tudo parece morto. Na verdade um genocídio mental. Buscar o que é pretérito na satisfação prematura deste presente idiota. Vislumbramos a edificação de outros muros, que separam outros povos. Dois ídolos e dois povos subservientes na busca insólita de uma salvação que não vem explícita, seja na forma ou na essência. Estarrecedora é a visão dos incautos e apressados, que na falta de originalidade se valem dos nossos espíritos e de nossos corpos. É preciso entender, não basta viver. Palavras tão falidas, com certeza nunca irão amanhecer. Elas já nascem praticamente mortas, vítimas da solidão de quem tenta ser original, de quem busca desvirginar essa loucura generalizada de todos gênios. Enfim, tudo caminha à passos largos e que são decapitados pela inquisição das lágrimas, da ilusão de que “dois e dois são quatro”. Me despeço, pois a despedida urge, quando não existem mais argumentos.
Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto é um renomado advogado com 28 anos de atuação na área criminal. Ele adora defender seu semelhante e, além dessa bonita profissão, gosta de escrever crônicas nos momentos de lazer. Ele é casado com a rioesperense Drª Sara Miranda e reside na maravilhosa cidade de Rio Espera onde recebeu recentemente o título de cidadão honorário.