Por Dr. Sílvio Lopes de Almeida Lopes - COLUNISTA
26/01/2021
Não estou em uma sala de aula. Estou no meio da rua. Nada se parece com uma. Ainda assim, vejo escrito a palavra jabá. É um substantivo masculino de origem estranha, mas que o Brazil com “z” conhece bem, por ser igual a suborno. Vejo que chegada a hora de apascentar meu povo, levar o gado ao pasto e vigiá-lo. Meu povo, entretanto, é valente. Sua resiliência, capacidade de superar, de recuperar-se de adversidades, não se vende fiado, não pode ser comprada a crédito. Meu povo não acredita em demagogia, essa dominação tirânica de facções populares. Sua conversa, a conversa do meu povo, não é abonatória, que serve para abonar, de discurso ou ação que visa manipular as paixões e os sentimentos do eleitorado para conquista fácil de poder político. Meu povo, ao contrário do que se pensa, não possui suíças ruivas e ainda que através de postigos, pequena porta ou abertura, a desoras, muito tarde, geralmente a altas horas da noite, proclama todo amor de seu coração. Escrevem que devamos fazer poesia, que não deve rimar com tirania. Que escrevamos um verso que não faça rima com perverso. Nos aconselha, vamos escrever poesia que é obrigatório rimar com democracia.
Dr. Sílvio Lopes de Almeida Neto é um renomado advogado com 29 anos de atuação na área criminal. Ele adora defender seu semelhante e, além dessa bonita profissão, gosta de escrever crônicas nos momentos de lazer. Ele é casado com a rioesperense Drª Sara Miranda e reside na maravilhosa cidade de Rio Espera onde recebeu recentemente o título de cidadão honorário.