Por Emanuel Tadeu
09/05/2018
Toda mãe parece não ser normal.
Os filhos cresceram e elas os chamam de crianças, meus meninos, pequenos.
Já são adultos e elas os tratam com extremo cuidado.
Se está doente...
Ai, ai, ai...
Preocupação redobrada,
Xarope, chás, conselhos, cuidado!
“Não vá se molhar!” Não pega friagem! Use a blusa!
Os filhos saem de casa, mas não saem do seu coração.
Mudam de cidade, mas não de seus pensamentos.
Estejam perto ou longe, sempre estão presentes em suas orações.
Filhos não crescem! Pensam elas...
Mas na verdade, a verdade é outra:
Não são os filhos que não crescem
São as mães que não deixam de amá-los
Amá-los como se ainda estivessem dentro de seu ventre
Pois antes de formar no seu corpo
Uma mãe cultiva o filho no coração
Há bastante tempo.
E desse lugar eles nunca sairão!
Daí não tem parto, partida, nem despedida...
Mãe é mãe
Mãe é vocação constante
Não se aprende em cursos
É tarefa singular
Mãe... Querida mãe...
Mãe é simplesmente mãe e isso já é bastante e bom demais!
Emanuel Tadeu é um poeta, neste instante do existir, buscando no simples o extraordinário que se manifesta. Natural da pequena Rio Espera, de uma singela família. É Seminarista da Arquidiocese de Mariana e Bacharel em filosofia pela Faculdade Dom Luciano Mendes.