10/09/2016
Na última quinta dia 08, foi registrado mais um afogamento de um jovem de 20 anos em Conselheiro Lafaiete. Os bombeiros da 2ª Companhia de Conselheiro Lafaiete receberam um chamado de apoio de viatura do SAMU que já se deslocava para atendimento a uma vítima de afogamento, na lagoa conhecida como “Lagoa o Ypé”, situada no bairro Morado do Sol. Segundo testemunha, o jovem nadava na companhia de um amigo até o meio da lagoa onde havia um toco que usaram para descanso. Ao tentarem retornar à margem um deles não conseguiu prosseguir vindo a se afogar, o companheiro após várias tentativas de socorrer o amigo não obter êxito, devido ao cansaço buscou por ajuda. Com a ajuda de uma terceira pessoa, ambos conseguiram retirar a vítima da água e iniciaram incansavelmente às manobras de ressuscitação cardiopulmonar.
Em poucos minutos as viaturas de salvamento e resgate chegaram ao local e continuaram as manobras de reanimação. Após varias tentativas, juntamente com a equipe de Suporte Avançado do SAMU foi constatado óbito pelo médico presente.De acordo com o Comandante da 2ª Cia BM, Capitão Ronaldo Rosa de Lima, "quando a pessoa está em situação de afogamento, a primeira coisa a se fazer é manter a calma e procurar algo para segurar, tentar nadar até a margem ou para algum local que dê para firmar o pé no fundo”.
No primeiro semestre do ano de 2016, o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais registrou 91 afogamentos no Estado. As altas temperaturas aumentam a procura por locais para nadar e infelizmente o número de afogamentos também aumenta. O Corpo de Bombeiros Militar alerta a população sobre os riscos e como evitar acidentes em rios e lagos. Por exemplo, nadar sempre em locais conhecidos, evitar brincadeiras dentro da água, prestar atenção na distancia do nado, condições físicas para a atividade e ficar atento às placas de sinalização. Quando a pessoa já sabe nadar, não deve se descuidar, pois o excesso de confiança pode se tornar um fator de risco.
Perigo em casa
Nem sempre o risco de se afogar está muito longe, às vezes, uma piscina no quintal, ou até mesmo um balde pode ser fatal para uma criança. Basta um pequeno momento de distração. Aconselhamos sempre acompanhar as crianças dentro da água e antes que ela entre, é preciso que um adulto cheque se a profundidade é compatível para amenizar os possíveis perigos. “Em casas onde existam piscinas, muitas vezes, os pais se distraem e o filho cai na água. Existem também outros perigos como baldes, caixas d’água, tanques e, até mesmo, máquinas de lavar. Qualquer local onde a criança possa submergir a cabeça é perigoso”, finaliza.
Dicas de prevenção
Escolha do local para nadar
Mudança de comportamentos